6. Conclusões Finais

 

            Vimos neste trabalho que a prática do SPAM teve origens na “fragilidade” ou melhor dizendo “flexibilidade” com que o protocolo SMTP foi desenvolvido, potencializado pela entrada do comércio eletrônico na Internet.

            O SPAM não começou da noite para o dia, como foi visto, ele foi um processo que começou devagar inicialmente e a partir de um certo momento, diríamos na segunda metade de 1997, teve uma expansão rápida após isso.

            A pratica do SPAM não é realizada apenas por pessoas que desconheçam as etiquetas da Internet e achem que tudo nela é livre. Vemos que existem SPAMMERS altamente profissionais em enviar mensagens não-solicitadas e tentar fazê-las chegar aos nossos endereços eletrônicos com o maior sucesso possível.

            O SPAM gera um custo muito grande para as redes ligadas na Internet, que se traduz em termos de gastos com a largura de banda do canal de comunicação externo da rede, gastos nos tempos de processamento das CPU, gastos em espaço de disco ocupado e gastos em termos de homem/hora para ler e apagar SPAMs recebidos.

            A pratica não é ainda objeto de uma ação mais forte do governo brasileiro, como o deveria ser. Com isso, as redes do Brasil acabam sendo mal-vistas nos outros paises, como possíveis fontes de SPAMs.

            As técnicas ANTISPAM foram sendo desenvolvidas em paralelo com o crescimento das técnicas SPAMs. Porém essa é uma guerra que não terá fim tão cedo, pois para a ação de um lado existe sempre uma resposta do outro.

            As técnicas ANTISPAM desenvolvem-se em três linhas de defesa: A 1ª linha que são as técnicas implementadas para os servidores SMTP (MTA), que visam proteger a largura de banda do canal de comunicação externo das redes, os recursos dos sistemas ligados nas redes e os usuários finais das redes. A 2ª linha de defesa visa proteger os recursos dos sistemas, os gastos em termos homem/hora para ler e apagar SPAMs (ou seja, os usuários finais das redes). A 3ª linha de defesa visa ser a última proteção possível para os próprios usuários finais.

            Cada técnica ANTISPAM tem seus pontos positivos e negativos e cabe aos administradores de redes e/ou os usuários delas definirem um bom termo para as utilizarem.