Apesar de ser seu ponto forte, as redes veiculares não possuem aplicações apenas na
segurança. Existem aplicações também no gerenciamento de tráfego, que por sua vez, trazem
vantagens para o meio-ambiente.
Por exemplo, os próprios veículos podem, através da rede, enviar informações em tempo real
sobre a situação do tráfego na sua localização atual. Assim, computadores de bordo podem
alertar motoristas sobre pontos onde o tráfego está engarrafado.
Acoplando-se isto a um serviço de GPS, pode-se sugerir rotas alternativas ao motorista, de
modo que os engarrafamentos não se ampliem e, consequentemente, menos combustível seja
queimado e menor é a quantidade de gases poluentes emitidos pelos automóveis.
Outra aplicação possível seria utilizar-se de sensores nos veículos para transmitir informações
sobre o clima e a atmosfera para uma central de estudos meteorológicos, que estudaria os dados
para realizar previsões, por exemplo.
Além disso, pode-se utilizar a rede veicular para rastrear caminhões com carregamentos
perigosos, uma aplicação que combina os ítens "Segurança" e o atual deste trabalho.
Na referência [11], testes foram conduzidas utilizando o sistema simulador de tráfego da BMW,
"Carisma", e os conhecidos programas NS2 para simular o tráfego de redes entre os nós. O
esquema de integração dos serviços é mostrado na figura a seguir:
Neste artigo, os autores simularam a movimentação de 900 veículos em uma área de 8km²,
saindo de lugares aleatórios, com destinos aleatórios. Segue o mapa da simulação:
400 destes veículos podem se comunicar entre si utilizando uma rede veicular, com suposto
alcance de 400m por veículo.
A quantificação da eficiência do uso de redes veiculares foi feita através das velocidades
médias dos veículos.
A conclusão chegada é de que os carros equipados com dispositivos que permitiam
comunicação andam, na média, sempre mais velozes do que aqueles que não possuem acesso à
rede. Segue o gráfico: