Durante o começo da internet e a disponibilização dos servidores online, as máquinas de uso pessoal passaram a ser utilizadas com propósito exclusivo de hospedar uma aplicação que seria utilizada por diversos usuários através da rede. Essas máquinas, denominadas servidores, estiveram e estão presentes desde os primórdios da computação.
Com a popularização da internet, a quantidade de pessoas que utilizam serviços online teve um amento significativo, exigindo servidores cada vez mais potentes para suprir a demanda dos usuários. Porém, essa demanda adicional não é contínua ao longo da vida útil de uma aplicação. Sites de eCommerce, por exemplo, possuem picos de demanda em épocas específicas do ano, reduzindo a patamares menores no restante do ano. Com isso em vista, em 2006, a Amazon lançou o Amazon Web Service, pioneiro na computação em nuvem. Seu objetivo era otimizar a utilização dos recursos computacionais que em diferentes períodos ficariam ociosos. Posteriormente, diversas outras soluções de cloud passaram a ser desenvolvidas por empresas e organizações, sendo uma delas o OpenCloud.
Os serviços online são divididos em três grandes paradigmas: Software-as-a-Service (SaaS), Plataform-as-a-Service (PaaS) e Infrastructure-as-a-service (IaaS). Nas soluções SaaS, a empresa fornecedora do serviço de software é responsável tanto pelo desenvolvimento do software disponibilizado quanto pela infraestrutura. A plataforma PaaS oferece um nível acima de abstração. Enquanto uma empresa continua fornecendo a estrutura física e a estrutura lógica do sistema, o fornecedor do software contrata tais recursos, sendo responsável exclusivamente pelo desenvolvimento da aplicação, sem a necessidade de possuir os servidores. Já no IaaS, a empresa responsável pela aplicação terceiriza a alocação dos recursos físicos, sendo possível flexibilizar de acordo com a demanda apresentada, tendo a responsabilidade de fornecer a infrestrutura de software que a aplicação irá utilizar.