História

Da primeira à quinta geração

A primeira geração (1G), era analógica, codificava áudio por ondas de rádio. A partir da segunda geração (2G) os sinais eram digitais, e além de áudio também era possível envio de textos. A terceira geração (3G) já contava com os smartphones, e consolidou a navegação na internet por eles. Já a quarta geração (4G) é marcada pelo avanço significativo na transmissão de dados, com a tecnologia LTE, que aumentou a velocidade, capacidade de tráfego e estabilidade de conexão em aparelhos móveis. O 4G permitiu o uso de celulares para usar serviços que só eram possíveis com banda larga fixa, como jogar online, fazer videoconferências, e assistir vídeos em alta qualidade, com estabilidade que não era possível.

Indo além do 4G, atualmente os operadores de rede devem atualizar suas redes para atender às demandas dos novos assinantes 5G, ao mesmo tempo em que garantem que os requisitos dos assinantes LTE não sejam comprometidos até que decidam fazer a transição. Ao longo dos anos, os operadores de rede investiram intensivamente nas redes LTE existentes e já aceleraram a implantação e/ou atualização da rede, visando o lançamento completo do 5G-NR independente no futuro. No entanto, durante a transição, não se espera que as assinaturas 5G se tornem muito numerosas instantaneamente. Portanto, os operadores de rede não podem antecipar retornos significativos no início nem investir na implantação da rede 5G em uma taxa irracional. A migração para o 5G deve ser cuidadosamente avaliada e planejada, de modo que os operadores de rede se beneficiem durante e após a transição, sem sofrer impedimentos econômicos devido à infraestrutura LTE já implantada e às assinaturas LTE existentes.

Nesse contexto, a conectividade dupla 4G-5G desempenha um papel crucial na transição para o 5G. Essa conectividade permite que um dispositivo de usuário (UE) se conecte simultaneamente a uma estação base 4G (eNB) e a uma estação base 5G (gNB). A conectividade dupla 4G-5G oferece várias vantagens, especialmente porque os sistemas 5G-NR são baseados em sinais de ondas milimétricas (mmWave), que são altamente suscetíveis a bloqueios e perdas de sinal. A qualidade do canal em uma conexão de ondas milimétricas é extremamente intermitente, e a alternância frequente de caminhos e falhas de conexão são comuns. Nesse ambiente, a conectividade dupla 4G-5G desempenha um papel importante na manutenção da qualidade de conexão confiável sem a necessidade de investimentos imediatos em várias implantações de gNB.