Estrutura tradicional

Tradicionalmente, os modelos de infraestrutura utilizam recursos físicos de Hardwares para fazer Networks (como os Switches), Virtualização (servidores) e Storage.

Antes dos modelos de infraestrutura como serviço (IaaS), a virtualização e a criação de ambientes de TI envolviam a aquisição e configuração de hardware físico específico para cada aplicação ou serviço. Cada servidor físico era dedicado a uma função específica, como um servidor web, um servidor de banco de dados, um servidor de arquivos, etc. Isso levava a uma utilização ineficiente dos recursos, pois muitas vezes os servidores operavam com capacidade ociosa.

Vamos considerar o exemplo de um desenvolvedor que precisa realizar testes para sua aplicação. Antes dos modelos de IaaS, o desenvolvedor teria que adquirir e configurar um servidor físico separado para cada ambiente de teste necessário, como ambiente de desenvolvimento, ambiente de testes de integração, ambiente de testes de desempenho, entre outros.

Cada servidor físico seria configurado com o sistema operacional e as dependências necessárias para executar a aplicação e realizar os testes específicos. Isso exigiria tempo e recursos significativos, além de aumentar a complexidade de gerenciamento. Ou seja, a etapa de criação de VMs era um “gargalo” da operação pois exigia muito tempo para integrar os recursos de Hardware.

Com a evolução da virtualização e o surgimento dos modelos de IaaS, como o OpenStack, a abordagem mudou. Agora, em vez de adquirir e configurar servidores físicos dedicados, as empresas podem criar ambientes virtuais flexíveis usando recursos compartilhados. Dessa forma, os recursos de hardware podem ser integrados em questão de poucos minutos e não exigiam mais conhecimentos técnicos avançados para serem configurados.