1. Introdução

 

A fibra óptica foi inventada em 1952, por um físico indiano chamado Narinder Singh Kanpany. Desde então, a fibra óptica passou por uma série de evoluções e hoje em dia, é utilizada em diversas áreas: na medicina, em equipamentos e, principalmente, em telecomunicações.

Na área das telecomunicações, a fibra óptica representa um excelente meio para o tráfego de dados como, por exemplo, voz e televisão, entre muitas outras aplicações. Se comparadas com fios metálicos, as fibras ópticas apresentam inúmeras vantagens, como, por exemplo, imunidade a interferência elétrica e baixa perda de transmissão. No entanto, o custo de um processo de cabeamento óptico ainda é muito alto. Isso faz com que seja preferível a utilização de cabos metálicos.

A tecnologia óptica tem se desenvolvido bastante e a procura por novas tecnologias é crescente. Além disso, temos o desenvolvimento de aplicações que exigem altas taxas de transferência, tais como a transmissão de áudio e vídeo. Para aumentar a capacidade de transmissão de dados, poderíamos instalar mais cabos nas redes. Isso seria uma maneira de aliviar o esgotamento dos recursos da fibra. No entanto, envolveria alto custo e considerável tempo de construção, tornando-a impraticável na maioria dos casos.

Uma outra maneira de aumentar a taxa de transferência seria aumentar a taxa de bits usando o TDM (Time Division Multiplexing). O TDM é um método de combinação de várias informações independentes em uma única informação, para que a capacidade do meio seja aumentada. Essa combinação é feita pela junção dos sinais de acordo com uma seqüência definida. Ao chegar no receptor, cada informação independente é separada, baseando-se na seqüência e no tempo. Com isso, mais bits (dados) podem ser transmitidos por segundo. No entanto, utilizando TDM, podemos ter degradação do sinal devido à dispersão e a efeitos não lineares.

Figura 1 - Princípio do TDM

Uma terceira escolha para aumentar a banda seria o WDM (Wavelength Division Multiplexing) que é uma tecnologia de multiplexação por divisão de comprimentos de onda. Isso iria aumentar a capacidade da fibra já implantada, além de se tornar possível a integração entre a atual e a próxima geração de tecnologias.

 

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