Os sistemas de votação produzidos no Brasil
consistem basicamente em softwares produzidos pela ABIN (Agência
Brasileira de Inteligência), pelo TSE e por empresas privadas,
como o VirtuOS, produzido pela MicroBase e o Windows CE, produzido
pela Microsoft.
O uso de sistemas fechados torna-se um impecilho
à auditoria, já que os códigos-fontes são um segredo das empresas
que produziram os sistemas, pois guardam as tecnologias e recursos
usados por estas para produzirem seus sistemas. Dentro deste
ítem, vale ressaltar que a MicroBase cobrou R$250 mil ao governo
para que os fiscais do TSE fizessem auditoria sobre o código-fonte
do sistema, a Microsoft abriu os fontes mas só permitiu a auditoria
por 5 dias, o que se tornou um grande impecilho, já que o sistema
possui cerca de 2.5 milhões de linhas de código. A ABIN
não permitiu a auditoria de seus programas.
Discute-se hoje o uso de sistemas abertos (open source), por
possuírem código-fonte disponível na internet, e, assim, de
fácil auditoria.