4.1 Licença

Os sistemas de votação produzidos no Brasil consistem basicamente em softwares produzidos pela ABIN (Agência Brasileira de Inteligência), pelo TSE e por empresas privadas, como o VirtuOS, produzido pela MicroBase e o Windows CE, produzido pela Microsoft.

O uso de sistemas fechados torna-se um impecilho à auditoria, já que os códigos-fontes são um segredo das empresas que produziram os sistemas, pois guardam as tecnologias e recursos usados por estas para produzirem seus sistemas. Dentro deste ítem, vale ressaltar que a MicroBase cobrou R$250 mil ao governo para que os fiscais do TSE fizessem auditoria sobre o código-fonte do sistema, a Microsoft abriu os fontes mas só permitiu a auditoria por 5 dias, o que se tornou um grande impecilho, já que o sistema possui cerca de 2.5 milhões de linhas de código. A ABIN não permitiu a auditoria de seus programas.

Discute-se hoje o uso de sistemas abertos (open source), por possuírem código-fonte disponível na internet, e, assim, de fácil auditoria.