5.3 Segurança no armazenamento e transporte dos dados

Os dados provenientes dos voto são armazenados na memória da urna e, após o período de votação, armazenados em um disquete e levados para a apuração. Além do disquete, os votos ficam armazenados também no “flash-card” da urna e no Boletim de Urna (BU), impresso logo após o fim do período de votação. Esses dados são criptografados por um sistema de criptografia que é carregado logo que a urna é ligada. Somente os representantes do TSE tem a chave para decriptar os resultados.

Podemos encontrar referências ao método de envio de dados das votações para a central de apuração na resolução 329/95 do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (vide bibliografia), onde há referências ao Boletim de Urna, que deve ser assinado pelos mesários e autenticado pelos fiscais, além da gravação dos dados em disquete usando um sistema de criptografia e a transmissão dos dados através de teleprocessamento.

A encriptação dos dados faz uso de chave assimétrica pública e de assinatura digital, como garantia de originalidade dos dados.