Arquitetura
Na figura 1 podem ser reconhecidas as quatro áreas da infraestutura da smart grid. É possível visualizar a HAN que é a rede doméstica (Home Area Network) e que também está representando a BAN, que é a rede comercial (Bussiness Area Network). A NAN seria a rede da vizinhança (Neighbor-Area Network), que engloba múltiplas HAN's. Por último tem a WAN, que engloba múltiplas NAN's e é a rede ampla (Wide Area Network).
Para que este sistema funcione como o esperado, é necessária a combinação de diferentes tecnologias, mas existem as principais que o caracterizam. São essas:
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Comunicação de mão dupla (two-way communication): provavelmente a mais importante e mais falada, permite que um operador monitore e interaja com os componentes da grade em tempo real. Por exemplo, com esta tecnologia seria possível que um operador identificasse um 'apagão' (blackout) sem que os usuários tivessem que informar a central do problema.
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Componentes avançados: inclue a área de supercondutividade, tolerância a erros, armazenamento do excesso de energia, dispositivos inteligentes (smart devices) e equipamentos de diagnóstico.
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Métodos de controle avançados: utilizando a tecnologia de comunicação de mão dupla, é possível que um operador (homem ou máquina) administre diversos componentes da grade. Estes métodos permitirão uma coleta avançada de dados, além de diagnósticos e manutenção apropriada. Por exemplo, um operador poderia identificar um problema e aplicar um caminho para solucionar o mesmo.
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Tecnologia de sensores e medição: o mais comum no contexto de smart grid, é medido inteligente (smart meter). Este dispositivo funciona basicamente coletando as estatísticas de uso da energia a cada minuto e reportando os detalhes deste uso para a companhia, o usuário e terceiros.
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Interfaces de auxílio de decisão: devido à sua natureza, a smart grid coletará dados grandes e complexos demais para um humano assimilar em um curto período de tempo. A interface homem máquina (HMI) deve ser capaz de simplificar os dados e as análises de maneira a permitir que operadores e administradores tomem decisões rápidas e eficientes.
Yilin Mo; Kim, T.H.-J.; Brancik, K.; Dickinson, D.; Heejo Lee; Perrig, A.; Sinopoli, B. Cyber–Physical Security of a Smart Grid Infrastructure em Proceedings of the IEEE ; 2012
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