A implementação do modelo está
baseada na dualidade pacote de conteúdo e pacote de
interesse, onde, o usuário envia o pacote de interesse
quando busca algum dado e a rede responde com o pacote
de conteúdo utilizando a rota mais vantajosa em termos
de quem detém esta informação.
Data (Content)
Figura 4 - Ilustração dos
pacotes de interesse e conteúdo, presentes na
arquitetura CCN.
O roteamento em CCN tem três
principais estruturas, são elas:
Content Store (CS):
É através dela que o cache da rede é criado. Nela são
guardados dados que foram requisitados, dessa forma se o
mesmo for pedido novamente, ele já está pronto para
envio. A CS usa estratégias como LRU (least recently
used) ou LFU (least frequently used) para armazenar
dados requisitados.
Forwarding Information Base
(FIB): Essa estrutura tem uma funcionalidade
muito parecida com a do IP na Internet. Ela hierarquiza
a rede a partir de uma tabela de prefixos, ou seja, o
dado vai sendo direcionado para uma determinada saída
(exemplo: Um dado qualquer é direcionado para certa
máquina do GTA (Grupo de Teleinformática e Automação) na
UFRJ. Primeiro ele é direcionado para o NCE (Núcleo de
Computação Eletrônica) na UFRJ, depois para o GTA e
finalmente para a máquina selecionada) seguindo uma
prioridade a partir destes prefixos que são incluídos no
header do dado.
Pending Interest Table
(PIT): Essa tabela guarda as interfaces nas
quais os pacotes de interesse foram encaminhados, mas
não foram respondidos. Ou seja, o usuário solicitou um
dado, logo um pacote de interesse foi enviado, no
entanto o pacote de conteúdo requisitado não foi
retornado.
Figura 5 - Ilustração da
estrutura nodal do CCN. |
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