Redes I - 2013/1
História da Esteganografia


         A esteganografia não é um conceito novo. Ao longo de toda história da humanidade, as pessoas tentam esconder mensagens através de vários métodos. Há relatos de que na Grécia antiga, quando alguém queria passar uma mensagem de forma segura fazia-se buracos acima de algumas palavras de um livro qualquer. Quando o livro chegava ao destinatário da mensagem, bastava ele ler as palavras que estavam marcadas com buracos para obter a mensagem.

         Outra forma muito interessante de enviar uma mensagem era utilizar escravos. Antigos reis costumavam raspar todo o cabelo de seus escravos e escreviam as mensagens em suas cabeças. Assim, quando o cabelo crescia, os escravos eram enviados e quando chegava no destinatário, seus cabelos eram novamente raspados e então obtinha-se as mensagens.

         Os egípcios, além de serem conhecidos pela sua sabedoria na construção civil, também utilizavam sua inteligências para esconder suas mensagens. Eles utilizavam seu próprio método de escrita, conhecido como hieróglifo, para esconder suas mensagens. Desta maneira as mensagens eram enviadas sem serem interceptadas porque não levantavam suspeita.

         Outro método histórico de esteganografia foi a utilização de tintas invisíveis. As primeiras tintas invisíveis eram baseadas em compostos puramente orgânicos. E os métodos utilizados para revelar a mensagem eram bastante simples. O suco de limão é um exemplo de fluido orgânico utilizado como tinta invisível e basta apenas aquecer o papel para que a mensagem apareça. Elas tiveram grande uso durante a primeira e a segunda guerra mundial. Uma mensagem era escrita com tinta invisível nas entrelinhas de uma mensagem, com conteúdo aparentemente inocente, assim quando as cartas chegavam ao destinatário eram utilizados reagentes químicos para tornar a mensagem visível.
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