Uma possível
classificação dos protocolos da camada de rede é
dividi-los em pró-ativos, reativos e
geográficos.
Os protocolos
pró-ativos consistem na atualização e
divulgação constantes de tabelas de roteamento,
garantindo que as rotas entre os nós estarão sempre
atualizadas. No entanto, gera sobrecarga na rede, pela quantidade
de mensagens de controle para atualização e
divulgação dessas tabelas. Dessa forma, não são
recomendados para redes subaquáticas. Como exemplo desse tipo
de protocolos, temos DSDV e OLSR.
Já os
protocolos reativos se caracterizam pela descoberta da rota, pela
fonte, quando necessária, ou seja, se um nó deseja
transmitir algo, ele transmite mensagens de controle a seus
vizinhos, que mandam para outros, de forma que a rota até o
nó de destino seja computada no momento do envio. Essa forma
de descoberta de rotas acarreta numa latência maior e
também sobrecarrega a rede com mensagens de controle, o que a
torna ineficiente para utilização nas redes
subaquáticas. Como exemplo desses, podem ser citados AODV e
DSR.
Por último, os
protocolos geográficos assumem que a posição dos
nós é conhecida, reduzindo o número de mensagens de
controle e aumentando a eficiência, pois as rotas já
estão definidas. Apesar de ser utilizada em redes terrestres,
com a utilização de dispositivos GPS (Global
Positioning System), sua eficácia em meios
subaquáticos é prejudicada, pois descobrir a
localização geográfica dos nós ainda é um
problema não resolvido.
Dessa forma, é
possível ver que os três tipos possuem desvantagens
quando aplicados em redes subaquáticas. Como o maior desafio
nessas redes ainda está na segunda camada, a camada de enlace,
são poucas as propostas de protocolos de rede. Algumas dessas
propostas são exploradas na próxima
seção.