Funcionalidades Gerais

Geralmente, RFID se trata de um termo para definir uma tecnologia de comunicação em rádio entre um dispositivo móvel e um fixo ou dois móveis. A característica principal do RFID é o uso de em um lado um dispositivo simples e em outro, um mais complexo [7]. Essa característica fundamental permite que possamos ter a aplicação de dispositivos simples em múltiplos objetos a um baixo custo, necessitando de apenas poucos dispositivos complexos (e por isso, mais caros) em uma aplicação [1].

Os dispositivos simples são chamados de tags ou transponders enquanto os complexos são chamados de leitores, interrogadores ou beacons [7]. Essa página tratará estes apenas como tags e leitores, respectivamente, por motivos de simplicidade. Os outros nomes ficam apenas como referência.

  

                     Figura 2.1 - Tag - retirado de [27]                                                                                    Figura 2.2 - Leitor - retirado de [28]


As tags estão carregadas com alguma informação em um objeto de interesse ao usuário. O usuário então se utiliza do leitor para extrair essa informação no momento que for apropriado. Munido da informação da tag, finalmente, o usuário pode prosseguir com um processamento desta e assim, efetivar a operação desejada.

Uma das maneiras mais simples de demonstrar esse processo ocorrendo é no pagamento automático de pedágios. Ao ser contratado um serviço que permite esse pagamento mais rápido, a empresa que fornece o serviço instala um dispositivo dentro do carro do cliente. Esse dispositivo passa a ser a tag no nosso sistema e dentro dele, são inseridas informações identificadoras do cliente.

Quando o cliente passa no pedágio, há um leitor instalado logo antes da cancela. O leitor se comunica com a tag, pedindo as informações desta. A tag então retorna com as informações identificadoras sobre o cliente que está passando no pedágio. Com essas informações, os dados são processados, efetivando o pagamento e liberando a cancela. Tudo em frações de segundos.


Figura 2.3 - Descrição do que acontece com o carro - retirado de [16]

Essa dinâmica se repete por todas as aplicações e tipos de RFID. Primeiro, se adiciona a tag a um objeto de interesse que, então, entra em contato com o alcance do leitor. A tag então é ativada transmitindo a informação para o leitor que a usa em algum processamento. A flexibilidade do RFID justamente se encontra na escolha de dados que são armazenados na tag e no processamento que é feito, visto que esses podem variar drasticamente de aplicação para aplicação.


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