Conclusão

Pode-se verificar, portanto, que as redes tolerantes a atrasos (e desconexões) evidenciam um passo necessário no âmbito de redes de computadores para viabilizar a comunicação nos mais diversos e austeros ambientes, dispondo de uma infraestrutura longe da ideal e sujeita a adversidades além de nosso controle.

Através de DTN, não apenas nos tornamos capazes de expandir o alcance de nossas redes para além da Terra como também de melhorar a cobertura sobre áreas já habitadas e somar esforços em conectar pontos de nosso próprio planeta, sejam eles geograficamente de difícil acesso ou que tenham sido comprometidos por uma conjuntura desfavorável. A forma como as redes transformaram a organização de nossos sistemas e instituições fez crescer o ensejo por estar conectado. Mesmo locais remotos ou sob situações de crise, as redes permanecem indispensáveis e, muitas vezes, servem como catalisador de desenvolvimento e/ou de insumo para operações de contingência.

A DTN surge, ainda que como objeto de estudo e em fase de testes de implementações, como forma de contornar dificuldades das redes convencionais e permitir o prosseguimento do processo de tornar o mundo mais conectado, oferecendo desde hoje variações de roteamento para uma variedade de aplicações possíveis e fundamentalmente distintas.